Momentos de Ira

Valha-me Cristo que ninguém lhe dá um tiro!
Desgraçado do zarolho careca! Não suporto a merda da nova música do Pedro Abrunhosa.
“Quem me leva os meus fantasmas?”.. Eu! Eu levo-te a merda dos fantasmas e ainda me ofereço para mais dois biscates, se tu fores morrer longe pá!...
Aquilo é tortura, o tipo atreve-se a tentar cantar! É do senso comum que o Pedro não canta, o Pedro sussurra palabras ao microfóne carágo! Palavras sem sentido, mas a coisa ainda escapa. O tipo até tem jeito para compor melodias, mas interpretá-las? Tá mas é quietinho!
Que enjoo.. deu-me este ímpeto para partilhar convosco o que me vai na alma, porque o rádio estava ligado na RFM e estive mesmo para correr e num impulso derrubar o mesmo desligando-o da tomada, mal pressenti que se avizinhavam os fantasmas. No entanto, caí em mim e lembrei-me que não estou sozinha no meu local de trabalho e que talvez não fosse boa política traumatizar os meus colegas...

*suzette*

Ganda Filmaço..

Esta 6ªF fui ver o filme 300, de Zack Snyder, baseado na banda desenhada de Frank Miller. Fiquei sem palavras. Atrevo-me a catalogá-lo como uma das melhores fotografias de sempre. Exelente! Já tinha ficado entusiasmada com Sin City, que Frank Miller co-realizou com Robert Rodriguez, mas agora com 300, fiquei rendida a este género cinematográfico. Sempre fui adepta de filmes épicos, grande trilogias e afins.
Quem for ver o filme e estiver à espera de um grande enredo e muito diálogo, bem pode esquecer. Ficamos presos pela beleza da imagem (eh pá, é inevitável, isto é um blog de gajas.. aqueles corpos, Jesus! Que corpos! uma verdadeira ode ao corpo masculino. O macho que vai à luta, que tem músculos a dar com um pau... e é melhor fechar o parêntesis que já estou a delirar..).
O filme fala sobre a Batalha das Termópilas, travada no verão de 480 a.C. no desfiladeiro das Térmopilas, na Grécia Central onde de acordo com a tradição veiculada pelo historiador Hérodoto de Halicarnasso, 300 Espartanos, sob o comando do seu rei Leónidas I, acompanhados por não mais de 7 000 aliados de outras cidades-Estado helénicas, enfrentaram milhões de Persas (na verdade, pouco mais de 100.000 homens) liderados por Xerxes, filho de Dário I..
Podia de facto acrescentar mais qualquer coisita, mas se calhar acabava por se tornar num “spoiler” para aqueles que não conhecem a história.
Para saber como acaba, toca a comprar o bilhetinho de cinema!
E mais um parêntesis, Rodrigo Santoro está irreconhecível, mas mesmo com ar completamente gay, o gajo continua lindo...

*suzette*

Uma desgraça...

Há dias, vi na Oprah um daqueles casos dramáticos à brava.
Uma miúda de quinze anos engravidou, tá-se mesmo a ver, pois pensava que essas coisas não aconteciam a tipas de bem como ela. É muito simples, anda-se na rambóia sem protecção alguma e depois, pensa-se com muita força que não vai acontecer nada e já está, estamos protegidos para o que der e vier. A força do pensamento é grande, que o digam os Jedis, May The Force be with you! E assim pensou a teenager americana. Mas parece que ela não possuía lá grandes quantidades de midi-chlorians no sangue, para quem não sabe, midi-chlorians são elementos que estão directamente relacionados com os Jedis, quanto mais tiveres, melhor Jedi serás, mas avante com a história da Oprah, porque este meu público não é grande fã de Star Wars. A tipa engravidou e conseguiu esconder da família a gravidez.
Ela não queria o bébé, ficou com medo de contar aos pais e fazia tudo para disfarçar. Continuou a vida normalmente, cheerleader e tal, praticava desporto e ia às aulas, mas nunca, ninguém lhe notou a barriga, talvez porque o namorado se sentasse diariamente na barriga dela para que esta não aumentasse mais... É como vos digo, gente inteligente, estes americanos!
Ao final de nove meses, a loirita deu à luz um bébé, sozinha no chão da sua casa de banho, e sozinha também, decide acabar com a curta vida do menino, matando-o à facada, quer dizer, não me recordo bem, mas de qualquer forma é um bocado puxado..
O namorado chega, mete o filho numa mala e deita-o ao rio.
Quais as hipóteses de seis meses depois, um mergulhador encontrar a mala, abrir e encontrar o corpo? Não muitas, mas foi o que aconteceu. A comunidade ficou chocada, mas não se descobriu quem foi. A tipa manteve-se caladinha. E vocês pensam, ok, acabou-se a história. Não, não se acabou, é de tal maneira elevado o Q.I da tipa que seis anos depois, já com outro namorado com quem planeava ter filhos ( Credo! ), sentou-se com ele num café e decidiu ali contar-lhe o seu passado mórbido. Que belo sítio para contar coisas púniveis por lei, segredos e assassinatos. Hoje está um belo dia para contar assassinatos de há seis anos. Apetece-me mesmo. Vou ali com o Zé ao café queimar-me à grande e já volto. É óbvio que alguém a ouviu e fez uma denuncia à polícia. Acho que as palavras “bébé morto à facada e atirado para o rio” não passam despercebidas...
A tipa foi apanhada e condenada acho que a oito anos de prisão.
Agora aparece na Oprah, a chorar a dizer que está arrependida e que conta a sua história para que outras meninas não façam a mesma escolha que ela fez. A tipa chorou a entrevista toda. Eu sinceramente, não acho que ela seja uma serial killer, mas de todos os modos, não é uma inocente. Com quinze anos já se tem um certo discernimento para estas coisas. Não me venham com merdas, Ah se eu soubesse que existiam casas que aceitavam os bébés renegados... não o teria morto à facada...
Porque no fundo, foi isso que ela alegou. Hoje, nos EUA existe uma lei, que permite que as mães entreguem os seus filhos, sem se identificarem e sem porquê, em postos de polícia, bombeiros e outras entidades. É chegar e largar. Não me parece que seja uma boa política, porque triplicaram o número de bébés abandonados, mas por outro lado também diminuiu drasticamente o número de bébés encontrados em caixotes do lixo.
Não sei que vos diga, mas a mim, essa tipa não me convence com aquelas lágrimas de crocodilo.

Vejo a Oprah de quando a quando, mas sempre que a vejo ou o mulherio grita como se não houvesse amanhã, ou chora baba e ranho...

A ver o que me reserva a proxima visualização.

*suzette*

Globos de Pirite

Fátinha, ganha globo da mais lógica categoria criada, Melhor Heroína


Este é, sem dúvida, o manequim mais feio que já vi...

Mas que bela bosta..
Mas quanto tempo perdido. Não quero repetir-me em demasia, mas não se compreende os globos de ouro da sic.
Eu cá aprendo com os erros, como todos os seres vivos com dois dedos de testa. Até o bebé aprende que o fogo queima. Pode custar-lhe um dedo, mas chega lá.
Assim aconteceu comigo, bastou um visionamento completo da gala há uns anos atrás, para não o tornar a fazer. Quando ontem à noite esteve no ar a supergala da sic, eu fugi daquilo como o diabo da cruz. Mas quando cheguei a casa para jantar, ou melhor, cear, a televisão estava ligada no canal três. O ecrã era invadido pelo descomunal mamalhal da Sô Dona Bárbara Guimarães. Não compreendo como é que lhe escolhem roupas tão más.. de longe parecia um noiva prestes espirrar de leite o pessoal da 1ª fila, ora bolas, 3ª fila vá lá.
Muito mauzinho mesmo. Do pouco que vi arrependi-me solenemente. Cheguei a corar de vergonha pelas barracas que ali ocorreram.
Vi o globo do melhor manequim masculino. Eh pá, é que conseguiram escolher o mais feio! Parecia um agarrado e ainda por cima sopinha de massa (acho que é a 1ª vez que escrevo estas duas palavras juntas...). O que era aquilo? Com gajos bons nomeados, pelo menos 2, um dos gémeos Guedes (material de 1ª, bom corpo) e o último já não recordo do nome, mas francamente jeitoso. E foram para aquela abécula! Mas quem é que vota naquilo? Nem falar sabia, burro que nem uma porta e não sabia o nome dos colegas nomeados.. Credo!
Mas isto não se fica por aqui, não pensem. Descubro que eles criaram novas categorias, entre as quais destacam-se melhor herói e melhor vilão.. E daí? É triste sim senhor, mas não é pior que ver anúncios do Ricardo Pereira seminu às malas cavalinho. Seria um “estúpido” normal de esperar das galas da sic, não fosse o facto de os nomeados a melhor herói serem e passo a citar: Fátima Lopes por “Fátima”, Flor em “Floribella”, Frederico Fritzenwalden em “Floribella” e Os Cinco Amigos de “Uma Aventura”. Ora bem, alguém consegue detectar a anomalia? Expliquem-me que sentido tem juntar pessoas da vida real com personagens fictícias? Então põem a Fátima Lopes, apresentadora do programa da manhã e animadora dos velhinhos e donas de casa no mesmo saco que personagens fictícias de telenovelas e séries juvenis?
Mas tá tudo doido, ou quê? Melhor herói?? Mas estamos a falar de melhor personalidade do ano ou melhor actor no papel de herói?
O mesmo se passa com a categoria de melhor vilão: a bicha do Cláudio Ramos em “Fátima”( sim, essa telenovela das manhãs da sic.. valha-me Cristo..), Delfina em “Floribella”, Magda em “Floribella” e Padre Dias em “O crime do Padre Amaro”. Lá está, Cláudio Ramos, bicha real, palpável (salvo seja) no mesmo saco que personagens das novelas e cinema.. Mas melhor vilão? Mas o que é que ele faz no Fátima? Rouba pessoas? Molesta o Donaldim?...Que eu saiba o único mal daquela alma é ser uma bicha renegada, daí a ser vilão... Se calhar estou errada e “Fátima” como lhe chamam, não é um programa das manhãs da sic, é uma série, ou novela..
Mas o pior mesmo, foi o último momento a que assisti. Luís Represas vem apresentar um globo de música qualquer, não sei qual foi, o que sei, foi que a Sô Dona Bárbara Guimarães teve a triste ideia de cantar o Perdidamente dos Trovante, incentivando o público presente. Desgraça total, palavras não conseguem exprimir o tormento que foi ouvi-la gemer desafinada sem que ninguém a acompanhasse. O próprio Luís ficou estarrecido, recuperando a fala apenas uns momentos depois. Isto foi o golpe de misericórdia. Mudei de canal. Assim como o bebé estorricou o dedo na chama, eu feri a minha sanidade uma vez mais durante breves minutos. Espero ter aprendido com o erro e espero não o repetir para o ano.

*suzette*