Eu não aguento esta pressão!

sexta-feira, abril 20, 2007

Uma desgraça...


Há dias, vi na Oprah um daqueles casos dramáticos à brava.
Uma miúda de quinze anos engravidou, tá-se mesmo a ver, pois pensava que essas coisas não aconteciam a tipas de bem como ela. É muito simples, anda-se na rambóia sem protecção alguma e depois, pensa-se com muita força que não vai acontecer nada e já está, estamos protegidos para o que der e vier. A força do pensamento é grande, que o digam os Jedis, May The Force be with you! E assim pensou a teenager americana. Mas parece que ela não possuía lá grandes quantidades de midi-chlorians no sangue, para quem não sabe, midi-chlorians são elementos que estão directamente relacionados com os Jedis, quanto mais tiveres, melhor Jedi serás, mas avante com a história da Oprah, porque este meu público não é grande fã de Star Wars. A tipa engravidou e conseguiu esconder da família a gravidez.
Ela não queria o bébé, ficou com medo de contar aos pais e fazia tudo para disfarçar. Continuou a vida normalmente, cheerleader e tal, praticava desporto e ia às aulas, mas nunca, ninguém lhe notou a barriga, talvez porque o namorado se sentasse diariamente na barriga dela para que esta não aumentasse mais... É como vos digo, gente inteligente, estes americanos!
Ao final de nove meses, a loirita deu à luz um bébé, sozinha no chão da sua casa de banho, e sozinha também, decide acabar com a curta vida do menino, matando-o à facada, quer dizer, não me recordo bem, mas de qualquer forma é um bocado puxado..
O namorado chega, mete o filho numa mala e deita-o ao rio.
Quais as hipóteses de seis meses depois, um mergulhador encontrar a mala, abrir e encontrar o corpo? Não muitas, mas foi o que aconteceu. A comunidade ficou chocada, mas não se descobriu quem foi. A tipa manteve-se caladinha. E vocês pensam, ok, acabou-se a história. Não, não se acabou, é de tal maneira elevado o Q.I da tipa que seis anos depois, já com outro namorado com quem planeava ter filhos ( Credo! ), sentou-se com ele num café e decidiu ali contar-lhe o seu passado mórbido. Que belo sítio para contar coisas púniveis por lei, segredos e assassinatos. Hoje está um belo dia para contar assassinatos de há seis anos. Apetece-me mesmo. Vou ali com o Zé ao café queimar-me à grande e já volto. É óbvio que alguém a ouviu e fez uma denuncia à polícia. Acho que as palavras “bébé morto à facada e atirado para o rio” não passam despercebidas...
A tipa foi apanhada e condenada acho que a oito anos de prisão.
Agora aparece na Oprah, a chorar a dizer que está arrependida e que conta a sua história para que outras meninas não façam a mesma escolha que ela fez. A tipa chorou a entrevista toda. Eu sinceramente, não acho que ela seja uma serial killer, mas de todos os modos, não é uma inocente. Com quinze anos já se tem um certo discernimento para estas coisas. Não me venham com merdas, Ah se eu soubesse que existiam casas que aceitavam os bébés renegados... não o teria morto à facada...
Porque no fundo, foi isso que ela alegou. Hoje, nos EUA existe uma lei, que permite que as mães entreguem os seus filhos, sem se identificarem e sem porquê, em postos de polícia, bombeiros e outras entidades. É chegar e largar. Não me parece que seja uma boa política, porque triplicaram o número de bébés abandonados, mas por outro lado também diminuiu drasticamente o número de bébés encontrados em caixotes do lixo.
Não sei que vos diga, mas a mim, essa tipa não me convence com aquelas lágrimas de crocodilo.

Vejo a Oprah de quando a quando, mas sempre que a vejo ou o mulherio grita como se não houvesse amanhã, ou chora baba e ranho...

A ver o que me reserva a proxima visualização.


*suzette*

1 Comments:

At abril 20, 2007 8:50 da tarde, Anonymous Anónimo said...

fantastico, é a oprah e a tvi... melhor melhor seria dar a oprah no meio dum dos programas da manha (q vao ate as 4 da tarde) da tvi... iso é q era o auge!

 

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