Eu não aguento esta pressão!

sexta-feira, março 17, 2006

Mijadelas



Bom, agora que já me passou a loucura do, Vamos lá animar este blog, volto à realidade.
Ninguém o lê... Nem mesmo a Rosette, que supostamente também pertence a este canto. Mas eu cá continuo a escrever. Escrevo porque gosto e ponto.
De volta à minha rábula..
Não é que outro dia, ia eu na minha vida, descansadinha, a pensar, Bom, metade do dia já passou, vamos lá almoçar e rezar para que o resto passe rápido, quando dou de caras com um senhor de meia idade, a mijar à fartazana, completamente relaxado e alheio ao que se passava em redor. Não se percebe.. Eu tinha de passar obrigatoriamente por aí, e pensei, Ó c’um camandro! Mas que chatice! “Raisparta “ o velho, já não há pudor. E ele lá continuou a mijita dele, que descia em amena cavaqueira pelos degraus da passagem do túnel.. Quando passo por ele, lá ganhou consciência e apressou-se a esconder a gaita (graças a Deus..) e baza dali para fora. Isto com um café a dois metros de distância... O que é que lhe custava?
Esta situação é algo que nenhuma mulher faria em pleno juízo. Eh pá! Agora é que é, não aguento mais, é que tou mesmo apertadinha. Que se lixe, vou esvaziar a bexiga aqui mesmooooooo...ahhhhhhh. E pronto, vai de sacar um kleenex da mala, ou simplesmente abanar-se um pouco e “ariopse”, tá no ir.
É certo que muitos homens passariam a aplaudir esta ideia e até conseguiriam ultrapassar muito rapidamente o facto de a mulher estar realmente a fazer uma necessidade fisiológica.
Até entendo tudo isso, mas e o odor? É que não se aguenta, passo sempre por aquele túnel com a respiração presa, Bas que cheido hodível, dão se aguenda!
E temos de nos aguentar à bomboca..
Já está instituído que os homens podem mijar, escarrar ou atirar lixo para a via pública. Não há crise. Todos acham normal, quando o correcto seria varrer esses tipos à cacetada pela rua fora. Era dar-lhe tantas na boca e escarrar-lhes para cima. Era apertar-lhes a picha com um torno e ensinar-lhes o conceito de sanita e urinol.
E estou a ser compincha!
Uma coisa é a vida agreste do campo, outra coisa é a metrópole...
Por isso toca a educar essa mente!
Sejamos correctos, estóicos e pioneiros. Vamos lá dar o exemplo, porque não são apenas os velhotes que cometem estes actos deprimentes. A malta jovem também anda metida ao barulho. Há que corrigir este handicap.
Xixi só na instalação sanitária. Escarros e afins, ou em kleenex, lenços bordados com a inicial do sujeito, papel higiénico ou de cozinha. Obrigada!

*suzette*

3 Comments:

At março 23, 2006 10:18 da tarde, Blogger anette said...

Dona Suzette falou e falou bem.
Sim senhor! Acho q todas as mulheres do nosso querido Portugal concordam com este discurso e mais, acho q nenhuma de nós conseguiria expressar tão bem este sentimento colectivo de repulsa e indignação como a Sô Dona Suzette.
Tens o meu voto!

 
At março 27, 2006 8:03 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Excepto entre as 4h e as 7h30 da manhã...acho mal que se façam destes alívios...mas há ocasiões em que é tradição sortar o bicho e aliviar na via pública...pensando bem, o que seria da verdadeira calçada portuguesa se não tivesse o cheirinho a mijinha da madrugada anterior aqui e ali...?
Já pensaste que se calhar o senhor que tu viste a urinar descontraídamente é um sem-abrigo?Isso significaria que estaria a urinar na sua própria casa...dado que mora na rua! Seria o mesmo que te proibissem de mijares em tua casa só porque está mais alguém em casa! Quanto aos escarros sou a favor dos recipientes para escarradelas nos passeios, tal como há caixotes do lixo! Já viste o que é andares com um lenço encharcado no bolso? Já para nao falar em quereres q se ande com um rolo de papel no bolso, o que dá sempre jeito! Quanto ao kleenex nem vou comentar pois nao é assim que se escreve a marca, para alem do nome ser "lenços de papel".
Para a próxima bate à porta antes de entrar na casa das outras pessoas e depois vires para o blog falar mal da casa das outras pessoas nas costas...isso é muito feio... :)

 
At março 27, 2006 11:14 da manhã, Anonymous Anónimo said...

olhe sr djeiti,
fique o sr sabendo que o dito cujo não era um sem-abrigo, um pobretanas, mas sim um pobre de espírito, um comum sabujo.
E lá por ser sem-abrigo pode obrar onde lhe apetece? como no vão da entrada do seu edifício?

 

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