Eu não aguento esta pressão!

segunda-feira, junho 26, 2006

Portugal 1 - Holanda 0

FORÇA PORTUGAL!

As matrioskas apoiam a nossa

Selecção Nacional




Venham daí esses british...

sexta-feira, junho 23, 2006

Relíquias Portuguesas

Este blog é mesmo assim.
Tem alturas de frenesim e depois apaga-se por completo.
É triste, logo agora que tínhamos fãs exteriores à nossa comunidade. (apesar de um ser anónimo e outro intitular-se de criogenado, mas enfim, fãs são fãs, há que respeitar).

O meu post não será muito prolongado, ao contrário do que vem sendo habitual, Hiii lá tá ela.. mas para quê escrever tanto? Por vezes eu pergunto, Então? Tens ido ao blog? Sim, tenho. Ah, então lês-te o meu último post? Er..sim, li, quer dizer.. dei uma vista de olhos, ou melhor li o título.. ok, apanhaste-me! Não li, era muito comprido, não tive pachorra...
Pois meus caros, mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo. ( duvido muito.. A não ser que o mentiroso seja perneta, mas nesse caso utiliza uma cadeira de rodas, que sempre anda mais depressa que um coxo, e se for das eléctricas então aí é que ninguém o apanha! Concluímos portanto que um coxo só anda mais rápido do que um tipo qualquer de canadianas. Um dia, quando estiver para aí virada relato-vos as minhas aventuras de infância com canadianas à mistura).

O assunto que aqui me traz hoje é nada mais nada menos do que esse belo exemplar da música brejeira portuguesa Nel Monteiro.
O homem é uma força da natureza! É um génio incompreendido.
Só um homem com um calibre mental elevado pode criar tal obra prima da música nacional.
O título desta obra é o seguinte, PUTA VIDA MERDA CAGALHÕES. Ora nem mais.
Linguagem delicada é o que o povo gosta.
A verdade é que a minha mãe já me tinha alertado para tal facto. Consta que o artista foi ao programa da TVI promover o glorioso single. Mas ler o título tem um impacto muito maior do que ouvir pelo boca de outros. E ouvir a música então nem se fala. É um recarregar de energias da nossa alma.
Aquilo é profundo e sentido.
Tenho dito!

Longa vida a Nel Monteiro!



Para ouvir a obra prima clique Aqui

*suzette*

terça-feira, junho 06, 2006

Depilação: o mito

Se existe coisa que me fascina é a temática da depilação.
Em resposta ao comentário ao nosso último post, recomendo ao nosso excelentíssimo leitor a leitura do artigo da amiga suzette "Escravas do pêlo", datado de 6 Fevereiro de 2006.
A função principal dos pêlos é proteger as áreas onde existem orifícios, como o nariz e orelhas, ajudar a proteger a pele dos raios ultra-violetas do sol e diminuir o atrito nas dobras do corpo, como nas axilas e braços. Os pêlos aumentam também o nosso sentido do tacto.
Dizem que as mulheres que viviam nos tempos da rainha Cleópatra, no antigo Egito, já se depilavam para ficar com o corpo bem lisinho. Também na Grécia antiga, as moçoilas costumavam besuntar-se com uma pasta feita com vegetais, cinzas e argilas, para depois raspar a pele com uma varinha com a ponta curva. Entre alguns povos, como os muçulmanos, as mulheres tem o hábito de depilar o corpo todo porque acham que os pêlos dão um aspecto sujo. Já em alguns países da Europa, como a Frrrrança, as bifas não têm costume de se depilar e deixam os pêlos crescerem livres e soltos.
Prontus.

domingo, junho 04, 2006

A Rosette sugere...

Caríssimos(as) leitores(as):
Para que se comprove que este site é inteiramente dedicado a vós, aqui ficam algumas dicas devidamente adaptadas de como obter cabelos saudáveis de forma barata.

Máscara capilar caseira:

"Se o seu problema, além dos cabelos danificados, é também dinheiro, existem soluções caseiras altamente eficazes, segundo Robson Trindade. Para recuperar o brilho e remover resíduos de cremes, basta dar um banho de vinagre de maçã (!).
Durante quinze minutos, deixe o cabelo molhado com o líquido e enxague depois. Outra dica do cabeleireiro é molhar os cabelos com leite e deixar durante uma hora.
Após este período, lave como de costume. "O leite é extremamente hidratante", revela Robson. O cabeleireiro sugere ainda uma máscara com abacate, meio copo de iogurte natural e uma colher de mel. Misture bem os ingredientes e deixe durante uma hora no cabelo. Depois, é só lavar com o champô adequado. Cabelos e orçamento no lugar!"

(e de seguida uma outra que se rege mais ou menos pela mesma linha, só lhe falta o requeijão e dava uma sobremesa deliciosa)

Mais uma receita de máscara caseira:

"Ingredientes:
1/2 abacate, 1 colher de chá de mel, 1 colher de café de azeite.

Modo de fazer:
Junte os ingredientes com um pouco de água e bata tudo no liquidificador. Espalhe a mistura por todo o cabelo e aplique uma touca de alumínio ou envolva a cabeça com papel alumínio. Deixe agir durante 20 minutos. Lave com champô neutro e use em seguida um condicionador da sua preferência. Enxague bem. Finalize, espalhando um leave-in nos cabelos húmidos."

Experimentem que esta merda resulta.
E não digam que não vão daqui sem nada de bom, que este blog só instrói.
As Matrioskas preocupam-se consigo, caro(a) leitor(a). Com o seu bem-estar, com a sua formação, com a sua participação activa nesta sociedade que é de todos nós.
Numa próxima vez abordaremos temas como: aprender a maquilhar-se sozinha, truques para tirar nódoas difíceis, depilação com cera fria, masturbação, jardinagem para principiantes e por aí fora...

quinta-feira, junho 01, 2006

ER (Quarto da emergência - versão portuguesa)

Isto são cenas da vida real meus senhores e minhas senhoras!!!!!
Aqui estou eu em directo do serviço de urgência de um Hospital perto de vós.
É uma tristeza: quinta-feira à noite e eu aqui a aturar malucos e mais malucos...felizmente hoje a noite está calma e até me dá tempo para estar numa amena cavaqueira com você, querido leitor.
Teria muito prazer em contar algumas das peripécias de hoje ( e ainda a noite vai no início), mas a profissão não me permite e além disso com o amplo espectro de leitores assíduos que o nosso blog está a conquistar, esta brincadeira ia aos ouvidos do Senhor #?$& e da Dona @!)} e ainda acabava presa, expulsa da ordem da profissão na qual estou inscrita, ou morta (não necessariamente por esta ordem).
Quem me dera ter jeito para cantar. Tinha a minha vidita feita e despachada. Cantava duas ou três músicas para alegrar as festas em Moscoso; um grupo de adolescentes de um Externato devoto a Maria situado em Lisboa e em Carcavelos eternizava os meus êxitos nos seus vídeos caseiros e olha, era viver dos rendimentos!
Mas pensando melhor também não é boa ideia porque a minha mãe não tem jeito para a costura e artista que é artista, tem a mãe a fazer-lhe a vestimenta para mostrar o pernão e as mamocas.
Bom, mas estou a desviar-me do verdadeiro motivo deste meu post, que em nada tem a ver com a minha vocação.
Ups, tenho que desligar, digo, tenho que ir embora e parar com esta agradável conversa.
Se a noite continuar assim ainda vos surpreendo com mais dois dedinhos de conversa.
Fui.

Olá Portugal!!!

Depois de vários pedidos de muitas famílias por este país fora, aqui estou eu, a ausente Rosette, para partilhar com vocês alguns temas da actualidade.

EU NÃO AGUENTO ESTA PRESSÃO!!!!!!

Porquê tanta confusão? “Much ado about nothing”, lá diria Shakeaspeare a revirar-se na tumba.
O melhor de tudo isto é que enquanto nós gastamos tempo, damos a nossa honra e até a vida por esta conversa, o Zé está a dar comida aos peixinhos dourados do Índico depois de fazer o amor.
Caros leitores, considerem-se abraçados e beijados por mim.
Grande maluca que eu sou...(Café este fim de semana?)

O Ferry Infernal

Isto passou-se num quente...hum.. quente não, tórrido dia de verão, assim tá melhor, em que fiz uma viagem a Tróia para ver uma obra.
A viagem é sempre uma seca, ter de passar a ponte, ir até Setúbal e apanhar a bodega do ferry boat. Aquilo é uma eternidade, porque acabo sempre por perder o ferry e ficar a secar quase 45min pelo próximo.
Enfim, isto por si só já é mau, agora imaginem 30 graus dentro do carro, parado numa fila, vidros abertos e ter vinte gajos a tentar venderem-me coisas que eu não quero. Pode dar-me um minuto de atenção? Já viu os óculos que eu aqui tenho? Olhe só que categoria!... Desculpe, mas caso não tenha reparado, eu já possuo óculos de sol e por acaso estou a usá-los.. Sim, mas de que marca são? É que os meus são de marca, tenho todas as marcas, experimente esses. Não obrigada, não estou interessada. Mas pegue, pegue nos óculos. Não quero. Mas importa-se de pegar?? Nesta altura, eu não sabendo o que fazer, com vontade de me transformar num homem de dois metros, bigodudo, cheio de músculo e correr com o homem ao biqueiro, agarro na merda dos óculos e fico ali especada a olhar para ele e a repetir, Sim, mas não estou interessada, sim, entendo, obrigada, mas não quero, quando me ocorre a ideia, que é a mais pura das verdades, eu não tenho dinheiro! Era a verdade! A não ser que o homem aceitasse multibanco, eu não tinha dinheiro. Após ouvir esmagadora verdade, o gordo tirou-me os óculos da mão e bazou dali para fora a praguejar. Se eu soubesse que era tão simples...
Mas logo outro veio tomar o lugar do gordo sabujo, desta vez impingiram-me uma câmara de filmar digital. Eu já só queria cortar os pulsos... Mas fui salva pelo ferry boat! (Belo nome...)
Lá fui para o barco, eu e a minha colega, que tem muito mais sangue frio que eu. Não é não. E lá saímos do carro e fomos torrar para os bancos do andar de cima.
Iniciamos finalmente a viagem.
Quando já íamos mais ou menos a meio, ouve-se uma voz, PARE O BARCO! PARE! HOMEM AO MAR! Podem calcular o alvoroço que isto foi, num repente, toda a tripulação e passageiros do barco acorreram à popa do dito. Nem sei como o barco não se virou. Olhando para o horizonte, via-se realmente um ponto a boiar no mar, uns diziam que era lixo, outros diziam que era um golfinho, outros atiravam ao ar a ver se pegava, Tá morto? Outros diziam, Filma, filma para mandarmos para a TVI. Eu, como míope que sou, fiquei a olhar e a tentar perceber o que era.
De qualquer das formas, caso fosse um pedaço de lixo, ou um falecido golfinho, lá voltámos para trás. O barco estava ao rubro, as pessoas empurravam-se, riam em voz alta e, como não podia deixar de ser, juntou-se logo uma equipa de salvamento, constituída por passageiros e tripulação. Um homem gritava em plenos pulmões instruções para outro que estava a conduzir o barco, numa cabina fechada, a cinco metros de altura, se calhar o senhor sabia ler os lábios, mas nesse caso, o outro escusava de gritar.
A dada altura percebeu-se que se tratava realmente de um homem que estava a boiar. Como estavam todos engalfinhados na parte de trás do barco, o homem que o ia a conduzir começou a buzinar, e a fazer sinais na esperança de dissolver aquela muralha humana, para que ele pudesse ver até onde podia avançar, sem pôr em causa a integridade física do homem que boiava. Mas as pessoas não saíam. Estava tudo em pulgas para ver o salvamento.
Já no andar de cima, visionava-se o seguinte espectáculo, Ai queres ver que o homem vai passar com o barco por cima do desgraçado? ( devo confessar que eu própria por momentos também pensei isso, todos sabem que uma desgraça nunca vem só.. ) Mas, para desgosto de todos os espectadores, o homem do leme, ao que parece tinha dois dedos de testa e achou melhor não avançar mais com a traineira.
Chegou então a hora do salvamento! Um dos passageiros, despiu a camisa e lançou-se ao mar, que para vossa informação, apresentava uma água muito, muito limpinha.... Levou com ele uma bóia, deu a bóia ao falecido golfinho, pedaço de lixo, dejecto humano, etc, para que este fosse rebocado pelas pessoas do barco.
Afinal, a incógnita que boiava no mar, era um conhecido dos tripulantes, que simplesmente tinha bebido uns copos a mais e caiu borda fora. Por isso, devido ao avançado estado alcoólico em que se encontrava, não conseguiu agarrar-se à bóia e o rapaz teve de o ajudar, permanecendo uns minutos a mais naquela pura água, para felicidade das inúmeras bactérias e micróbios. Quando, finalmente o conseguiram pôr a salvo no barco é que apareceu a polícia marítima.
Eu já desesperava e olhava para o relógio, Então mas esta palhaçada não acaba? Eu tenho uma reunião naquele lado e já estou atrasada, vamos lá despachar isto. Eis quando um dos tripulantes pergunta, Ó amigo, você quer ir para onde? Tróia ou Setúbal? E aquela alma bêbada responde, Setúbal, HIC!
E vocês sabem o que é que aconteceu? Isto é inacreditável, voltámos tudo para trás, para deixar a merda do homem em Setúbal, tendo depois de tornar a voltar para Tróia...
Não vale a pena. Não tenho palavras para expressar o que senti naquele momento.

O calor abrasador, o atraso descomunal.. só coisas boas e agradáveis. Recomendo vivamente a qualquer um.

*suzette*