Eu não aguento esta pressão!

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

É Carnaval!

Os senhores da mealhada que me perdoem, mas Catedral do Samba?...


Para variar.. não gosto do carnaval.
É uma chatice. Só é giro para as crianças, que são as verdadeiras fãs do carnaval.
Lembro-me tão bem de quando era miúda e quase não dormia com a excitação de ser carnaval, Mas que felicidade, é carnaval! Vestia-me de fada e ia para a escola equipada com tudo a que tinha direito, serpentinas, confetis e cornetas irritantes de arrebentar os tímpanos. Enfim.. belos tempos. À medida que ia crescendo substituí as cornetas pelos estalinhos e balões de água. Bons velhos tempos.. hoje não é bem assim.
Eu confesso que não sou grande experta no assunto do entrudo, mas sinto-me suficientemente confiante para dizer uma laracha ou outra sobre o tema...
Primeiro, mas porque é que insistimos em festejar o carnaval à brasileira?? Não se entende.. Ok, é mais divertido, mais colorido, mais tudo, mas isso é lá na terra deles, no sambódromo do Rio de Janeiro! Os tipos podem não ter dinheiro para comer, mas existe sempre dinheiro para torrar no carnaval. Isso é lá com eles.. mas e nós?
No brasil é verão, aqui faz um frio de rachar!
As moças semi-despidas rapam frio e sambam mal. Para aumentar o degredo, muitos concelhos têm o hábito de chamar estrelas das novelas brasileiras para tornar o espectáculo mais atractivo. Para quê? para ficarem especadas com cara de peido, encasadas até ao olho, em equilíbrio instável no cimo de um carro alegórico artesanal puxado pelo tractor do Ti Jaquim? Eu se fosse estrela do ecrã brasileiro não vinha para cá acenar a meia dúzia de gatos pingados, apanhar frio e chuva.
Até parece que nós não temos orgulho nas nossas vedetas. Coitadas, existem para aí aos paus e davam o dente da frente para se empoleirarem no calhambeque.
O povo português pouca ajuda dá aos artistas nacionais.
É tempo de mudar isso!
Segundo, as brasileiras vivem o culto do corpo...as portuguesas, nem por isso.. Não quero ser chata, mas é feio ver uma senhora de meia idade a abanar-se com os seus seios sem vitalidade pendurados. E, custa-me ser repetitiva.. mas é que TÁ MESMO MUITO FRIO!...Não faz qualquer tipo de sentido...
Estou cansada do carnaval da mealhada! (apesar de nunca ter ido a nenhum..)
Façamos outro tipo de coisas.. sei lá... hum... bom... er...quer dizer, também não sei bem o que se fará no carnaval, mas pelo menos mascaramo-nos e atiramos balões d’água ao pessoal que vai a passear na rua e depois antes dos tipos começarem a praguejar gritamos, Então? Não fique assim. É carnaval! Ninguém leva a mal!

*suzette*

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Rubrica Lazer

É estúpido. Eu sei, mas fi-lo nas mesma..
E quero partilhar convosco aquilo que me calhou.
Prometo que é o último...

Eu sou...



Your 2005 Song Is

Hung Up by Madonna

"Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you"

You'll be rockin' in the New Year in your croch-o-tard!


E tu, és o quê?

Rubrica Lazer

E esta, hein?
Eu sou o Scooter....?


You Are Scooter

Brainy and knowledgable, you are the perfect sidekick.
You're always willing to lend a helping hand.
In any big event or party, you're the one who keeps things going.
"15 seconds to showtime!"

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Profissões da Vida - O Arrumador

Nasces, cresces, tiras um curso e fazes-te à vida.
Mai nada!
É assim que funcionamos. É assim que a sociedade funciona.
Mas existem certos e determinados indivíduos que não partilham da mesma opinião.
Refiro-me mais concretamente a essa bela profissão que é ser Arrumador de Veículos Automóveis.
Lá está, isto requer muito raciocínio, vocês é que não entendem. Só um tipo especializado em arrumar carros é que consegue ter uma ginástica mental, para poder indicar o lugar com um braço e abanar o jornal insistentemente com o outro.
Não é qualquer um.
Eles é que sabem onde e como é que devemos estacionar, Mas...aí?...tem a certeza que não tem mal? Não, não se preocupe, é à confiança, a bófia nunca anda por aqui, esteja descansado. Se quiser também pode deixar-me a chavita, vai na volta faço-lhe o jeito e mudo-lhe o bóguinhas de lugar. Ah, muito gentil da sua parte, obrigada.
Isto com os arrumadores tem de ser assim, levá-los nas palminhas, aquilo é gente sensível. Ao mínimo acto que lhes desagrade tamos lixados, literalmente lixados. Lá se vai a pintura do carro. Vai de riscar aquela merda, como quem diz, Tás a ver, ó cabrão! A mim é que não me lixas!
Além de sensíveis, estes espécimes são extremamente finos. De acordo com o código do arrumador, apenas aceitam pagamentos em moedas de vinte cêntimos ou superior, convém que ao todo atinja pelo menos a módica quantia de um euro, caso contrário, vai de esfregar um objecto bicudo no carro, isto quando não nos atiram com as moedas à cara. É verdade, já aconteceu, não a mim, mas a uma amiga da minha progenitora. A tipa dá-lhe dez escudos, porque era o que tinha e o tipo não vai de meias medidas e atira com a moeda ao chão. Fique você com essa merda!
Por isso é que vos digo, existe toda uma panóplia de regras no que se trata de relacionamento com os arrumadores.
E vocês pensam, Ah malandros! Cambada de drogados! Era pô-los em fila e varrê-los da face da terra! Andam aqui só a chatear a malta.
Mas eis que surge a diferença! Nem todos são drogados mal enjorcados. Existem alguns com bom aspecto. Quer dizer, eu só conheço um.
É um finório, de banhinho tomado e quando faz sol, toca de proteger as suas sensíveis íris com um belo óculo de sol. Barbinha feita, porque ele sabe o que é que o cliente gosta e assim inspira confiança. Tem sempre uma bolsa à tiracolo onde, provavelmente, guarda aí o seu kit. Mas cá para mim o tipo não manda para a veia, isso é coisa de agarrado. Ele pertence a outra estirpe.
A estirpe daqueles que snifam na branca, super jet set.
Todos os dias o tipo está impecavelmente colocado no seu spot, e muito subtilmente, faz um gesto, como quem diz, Olhe que aqui tem um belo lugar mesmo à medida do seu belo carro! Deve cobrar quatro euros no mínimo, mas até serão bem empregues, porque estamos a pagar por um serviço de qualidade.
E vocês? De que é que estão à espera?

*suzette*

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Luta Livre à Americana


- Aiii pu favô, pare!
- Uff, pera aí que tou quase! Não te armes à esquisito agora.
- Mira a Patricinho, que le custa mucho!
- Fôrça Pátricinhó! Nóis tamu contxigó! Cê sabia qui era assim! Não vácila!

Eh pá, se há coisa que abomino é a luta livre americana.
Não consigo entender a lógica...é o degredo total.
Mas que piada pode haver em homens ocos de pensamento, entupidos de hormonas “enche búzios”, besuntados em vaselina a passarinhar num ringue? Pior! é que se a coisa ainda fosse à séria, ainda vá que não vá, mas não, é tudo teatro. Tu aí com cara de cu, como tens cabelo loiro, vais chamar-te Quebra-Tolas e vais fazer de herói, e tu, como tens cara de gatuno, vais ser o Rosca-Moída e vais fazer papel mau. Vais tentar derrubar o Quebra-Tolas, e tu, ó Quebra-Tolas, vais fingir que vais abaixo, mas eis que numa fúria, voltas com ar de matador e acabas por sair vencedor no quadragésimo segundo round, que é para fazer durar a coisa.
Isso para mim é um espectáculo amaricado. Sim, porque não me venham cá com coisas, homens semi-nus que se tocam, esfregam e saltam desalmadamente uns para cima dos outros, completamente suados e inchados acertando por vezes em partes delicadas, são definitivamente simpatizantes do corpo do mesmo sexo.
Ainda por cima, noventa por cento dos adeptos desse desporto são homens. Homens que pagam para ver outros homens semi-nus e suados a brincar às lutas, porque sejamos francos... aquilo é tudo planeado... Haja paciência.
E lá vêm eles todos rapaditos, com as suas cuequinhas de licra justas e coloridas. Os cabelos também não são esquecidos, compridos e ondulados levam o mesmo tratamento que o corpinho, são besuntados com vaselina. E se ficarem colados à cara ainda melhor.
Mas vocês dizem, Ah, falas mal, mas os tipos até têm valor e tal, é preciso ter ginástica para fazer aquilo, Experimenta lá! e eu respondo, Ó meus amigos, se eu quisesses ver homens às piruetas e aos mortais, via os jogos olímpicos, que lá os homens são mais bonitos, existe mais variedade e os jogos não são viciados (penso eu de que..).
Porque é que não vão para o Circo Chen? Isso é que era coisa bem pensada. Bem sei que sou 100% contra circos, mas isso é porque sou contra o “uso” de animais nesses sítios, já o facto de usarem esses espécimes para entretenimento, não me incomoda. Lá podem saltar e gritar à vontade acompanhados das suas submissas meninas, também elas ocas e também elas entupidas de silicone, com tetas do tamanho de melões.
Que coisa tão bonita de se ver. Inspira as brincadeiras dos putos no recreio.
Quando é que chega cá a mania? Podia criar-se a luta livre portuguesa. Não sei como é que a tvi ainda não se lembrou de fazer uma versão reality show dos famosos na academia de wrestling. Lili Caneças, Cinha Jardim, Castelo-Branco, Monte Real, Frota e outros badamecos, três meses na academia de luta livre aos coices uns aos outros. Expulse um todas as semanas!
Ai que belas noites de domingo nos esperam..

*suzette*

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Monty Python Mania


Sábado passado foi dia de inovação.
Ao dar uma vista de olhos pelo jornal o metro, que aproveito desde já para fazer propaganda, porque a informação não tem preço..., reparei que anunciavam uma mega festa de arromba na caixa económica operária.. É verdade. Prometiam uma verdadeira barrigada de riso com aliciantes nomes à mistura tais como Monty Python e Nuno Markl.. Não se percebia bem o que seria, apenas que seria de entrada livre e que qualquer um nós seria bem vindo.
Achei interessante e resolvi convidar um casal amigo para que pudéssemos todos partilhar a hilariante noite. Pois bem, acabamos por ser seis e lá fomos rumo à voz do operário número sessenta e quatro.
Chegados lá, o ambiente até era convidativo, pessoal a fumar umas brocas e tal, tudo porreiro. Os lugares já tinham sido ocupados, ficámos então instáveis sobre uma mesa que tinha o aspecto de se desmembrar a qualquer momento, mas o importante é que estávamos lá e o espectáculo ainda não tinha começado. Ora bem, cerca de trinta minutos depois lá apareceu o Nuno Markl a mandar umas larachas e deu-se início à festa com a apresentação de alguns sketches do Flying Circus dos Monty Python.
Tudo corria bem, quer dizer, eu também gosto dos Monty Phyton, mas não sou histérica, do género de estar sempre a adiantar as falas dos personagens e a rir-me que nem uma desalmada agarrada à barriga, de cada vez que os tipos abrem a boca. Era o caso de um demente fã, que por azar estava ao meu lado, insuportável...
Bom, eu até estava entretida, mas as pessoas que tinham vindo comigo, nem por isso...
ou melhor, vamos chamar as coisas pelos nomes, detestaram tudo aquilo. Mas que grande merda! Isto não tem piada nenhuma! E lá se sumiram no intervalo.
Digo-vos que não tive culpa pelo o mau bocado que lá passaram. Eu cá só me limitei a transmitir o que tinha lido no jornal, mas já conheço bem a comunidade onde estou inserida. Já tou marcada. Quem me manda meter-me nestas coisas.
De resto, o espaço da caixa operária económica é deveras interessante. Dava um belo apartamento. Já me estou a imaginar a viver naquele magnífico espaço com resmas de sol a invadir a sala... qual sala, salão! Um verdadeiro salão de baile... e eu dançava, dançava sem parar.
Mas tenho de me resumir à minha insignificância de trabalhadora sem tostão... Não por muito tempo, espero.
Assim foi o meu sábado à noite, ó larilas! Foi só rir.
(Peço desculpa aos leitores, mas não tenho nenhuma punch line reservada para este texto)

*suzette*

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Rubrica Opinião

Match Point e Brokeback Mountain, ambos falam de amor...e outras coisas...

No fim-de-semana passado fui ver Brokeback Mountain..
Já tinha feito um comentário sobre a polémica que se gerou em torno do filme, mas ainda não o tinha visto. É verdade que escrevi que era uma cowboyada gay (e na verdade não foge muito a isso...), mas o importante é vermos as coisas por outro prisma, como o amor entre dois homens, em que um deles não se assume necessariamente gay, mas apaixona-se por outro do mesmo sexo, já esse outro, a homossexualidade está-lhe nas mais profundas entranhas do ser.
Saí do filme a pensar que tudo aquilo era uma pessegada, mas depois de reflectir, chego à conclusão que o filme tocou-me. Deixei de ver aquilo como a cowboyada gay e passei a ver como uma história de amor impossível.
Agora não sei se será merecedor do óscar de melhor filme, tenho de ver primeiro os outros nomeados, mas de certeza que este vai arrebatar pelo menos metade dos óscares de que foi nomeado.
Mas do que vi até agora acho que o Heath Ledger merece o óscar de melhor actor.
Outra questão a acrescentar é que bons filmes foram esquecidos pela academia.
Como não podia deixar de ser, Match Point, para mim, um óptimo filme. Com o inconveniente de ter sido realizado por Woody Allen, a ovelha negra de Hollywood, sendo por isso completamente riscado do mapa.
É impossível sair-se da sala de cinema impávido e sereno. Sai-se a pensar como é que é possível tal acto de calculismo. Enfim, não gosto de estragar a surpresa aos meus queridos leitores (sim, resmas de vocês que lêem este blog, mas são muito contidos no que toca a deixar comentários) que ainda não viram Match Point. Toca a reparar esse terrível erro que ainda vão a tempo.
Outro filme de certa forma menosprezado pela academia, apenas presente com a nomeação de Rachel Weisz, é o Fiel Jardineiro de Fernando Meirelles.
Uma pena.. é o que vos digo... Quem também não viu, não faz mal que está a tempo de ver, ainda se encontra em exibição (julgo eu...são cá os meus bitates).
Quero deixar bem claro que, sim senhora, acho piada à cerimónia das super estrelas vaidosonas a pisar o tapete vermelho, mas também não exagerando a coisa, que aquilo por vezes dá forte na futilidade. (nunca tanto como os tansos dos prémios MTV que aquilo, Deus nos livre... mas isso guardo para outra conversa, que eu hoje não me apetece falar mal de ninguém)

*suzette*

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Figaro!

O meu dia de São Valentim foi especial, pois fui à ópera.
Il barbiere di Siviglia.
Foi óptimo, uma estreia nestas andanças.
Recomendo a todos, mas tenham cuidado com as companhias.. não vos vá calhar ficarem sentados perto de um casalito de freaks enamorados, que vai na volta, um deles é bastante irrequieto e o outro tem uma constante impressão no nariz, coitado, acontece a qualquer um. Mas o irritante é que o metaleiro ( tinha pinta disso ) andava a arredar a cadeira para poder apanhar o melhor ângulo do palco. Estamos no terceiro balcão, e as cadeiras não são fixas, já agora, também não são muito confortáveis, mas a magia do espectáculo compensa. O senhor bigodudo da frente não parava de lançar olhares recriminadores aos “arreda a cadeira”, mas os tipos tavam-se bem a cagar para o velhadas. Nem se deram conta de tal alma.
Enfim, lá me abstraí do meio envolvente e concentrei-me na melodia dos actos lendo atentamente as legendas, sem as quais iria ver-me grega para seguir a história. Tiro o chapéu ao tipo que se lembrou que seria uma boa ideia colocar legendas em espectáculos estrangeiros, principalmente ópera.
Enfim, ópera bufa italiana composta por Gioachino Rossini, uma verdadeira obra-prima que a todos recomendo.
Figaro!Figaro...

*suzette*

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Dia dos Namorados

Hoje, a caminho de casa, vinha a ouvir o programa Prova Oral da antenna3, cujo tema era "O Amor", em antecipação ao dia dos namorados. O programa teve início com a leitura de um texto do miguel esteves cardoso, absolutamente brilhante, do qual decorei a frase «O amor é uma coisa, a vida é outra». Talvez tenha decorado esta e não outra frase pq não a entendi de imediato; fiquei a pensar naquilo enquanto ouvia o chorrilho de disparates q os ouvintes iam dizendo sobre "O Amor"...
Aquela frase fez-me pensar...Q raio! Que estupidez de frase é esta? Que sentido é q isto faz? O q é q o tipo quer dizer com isto? É q eu até o tenho em boa conta, sei q não ia inventar uma frase qq só para ficar bem ou parecer enigmático. O Miguel E. C. é daquelas pessoas q escreve aquilo q quer dizer...
Foi então q perguntei a mim própria o q achava eu que era o amor, sem recorrer a músicas, poemas, histórias para o defenir, com aquele texto a repetir-se na minha cabeça e aquela maldita frase a ecoar lá no fundo.
O Amor é sem dúvida algo universal, intemporal e inevitável que não é possivel defenir de forma unânime, inequívoca e completa. Tudo aquilo q se escreveu e escreve sobre O Amor toca apenas nalguns dos vértices deste inexplicável e incomensurável...sentir. O Amor não se procura, não se se estuda, não se programa, sente-se. E como é q se sabe q o q estamos a sentir é amor? Porque se sente cá no fundo uma certeza inabalável disso mesmo. O Amor não é isto nem aquilo, não é nada, é tudo, é o q se quiser. O Amor não é vida, é o amor. O Amor não se constrói ao longo da vida, não é a vida q o proporciona ou alimenta. Ele é um organismo vivo, independente, imortal, q vive entre 2 seres, com o seu consentimento ou sem ele.
Tenho a felicidade de O Amor estar presente na minha vida e não há para mim josé fidalgo algum q venha destronar o meu amado. Mesmo q eu o quisesse com todas as forças...não dava! O Meu Amor é um e não há nada a fazer.

Bjs Anette

PS: Já q o dia dos namorados não serve para mais nada mesmo, ao menos q sirva para eu ter o meu momento florbela espanca!

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Olhó palavrão!

Descobri que agora os palavrões fazem parte da língua portuguesa.
E ainda bem. Coitadinhos deles, descriminados pela sociedade... é daquelas coisas.. Todos os usam mas ninguém quer assumi-los.
Só saem para acudir os necessitados em horas de aflição, quando se quer chocar e não se encontra palavra, recorre-se ao palavrão, à asneira, ao calão. Mas afinal de contas, não farão eles parte da língua portuguesa?
Claro que sim.
Mas como os tempos mudam, os palavrões não precisam mais de viver como marginais, escondidos nos becos e vielas. Podem sair à rua livremente e passear com todo gosto pela boca do povão, que tanto aprecia o bom palavrão.
Hoje em dia a maior parte já não choca ninguém, é um dado adquirido. Tanto é verdade aquilo que digo, que o pai já não precisa de ficar envergonhado quando o filho de cinco anos lhe pergunta o que é uma puta. É tão simples, basta ir a http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx e digitar p-u-t-a que logo lhe aparece prostituta ;rameira; meretriz; e como partimos do princípio que o puto é muita inteligente ele saberá o significado desses sinónimos....
No meu tempo tempo, Ai menina! Mas que coisa feia! Onde ouviste isso? Não, não te vou dizer o que é, mas livra-te de repetires tal coisa! Isso não se diz e blá,blá,blá... foda-se! mas que seca. Eh pá, se não queres dizer, não digas, vou procurar quem o faça e até lá vou repetir esta merda até ficar rouca..
Mas existem outros muito mais subtis, certas palavras que por vezes são consideradas calão, como a bufa ou o peido, que normalmente são substituídas pela palavra “gás”, como se alguém disseste, Eh pá! Não me lixem alguém aqui largou um “gás”!...
Se digitarem peido no dicionário on-line encontram: ventosidade sonora expelida pelo ânus, mas se digitarem a palavra bufa existe uma ligeira diferença: ventosidade que sai sem ruído pelo ânus e que tem cheiro desagradável. Os tipos não brincam em serviço! Todos sabem que um peido por si só não representa mau cheiro, mas a bufa matreira e silenciosa é detectada apenas pelo olfacto.
Bom, mas quem diz calão diz outro tipo de palavrão. O mais comum e que todos usamos, o top dos tops julgo ter a certeza que é a palavra merda. Ela serve para tudo e mais alguma coisa, Eh pá, não sejas merdas! Mas que merda é esta? Vai à merda! Olha, foi por uma merdinha assim...Ela está em todo lado.
É claro que merda é soft, em comparação com outros mais hardcore, que fazem corar as bochechas das velhotas, como caralho ou colhões ou mesmo cona. Mas o que é que todos eles têm em comum? Todos se referem aos genitais, vai tudo dar ao mesmo.

Todos temos os nossos genitais e não devemos ter vergonha dos nomes que o povão escolheu para eles. Pénis, testículos e vagina é para os fracos, os falsos delicados, que à primeira oportunidade esquecem a etiqueta e sacam da gaveta o popularucho palavrão.

Isto tudo para dizer que um palavrão não é nada mais que uma palavra e como tal vale o que vale, expressa aquilo que nos vai na alma e não é necessariamente mau nem bom, é agridoce.

Às vezes sabe bem dizer e outras sabe mal ouvir...

*suzette*

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Escravas do pêlo

Mais um dia que se passou..
Lá fui eu à minha visita mensal e dolorosa. Pois é, fui arrancar os pêlos, “the matagal”, das pernas, coxas, virilhas, dos sovacos não, mas explico porquê mais à frente.
Aquilo é uma dor horripilante. Chiça!
Mas porque não nascemos desprovidas de pêlos? nascemos já todas rapadinhas, mas depois vêm a puberdade e fode-nos a vida. Era tão bom... o que eu gostava de andar praí toda rapadinha tal e qual actriz pornô. Sem preocupações, e vocês dizem, Ah, não andas porque não queres! Pegas na gilete e mãos à obra! Trigo limpo, farinha amparo! E eu digo, Ah pois, não queriam mais nada! Só o horror de ter de fazer essa merda todos os dias, arrancar bifes na zona dos joelhos e canelas.. tão doidos! Ainda por cima bastava quinze dias desse tratamento para me tornar mulher pêlo de aço!
A cera ainda é o melhor, mas para que conste tem os seus inconvenientes. Dói que se farta e tem prazos a cumprir..
Os pêlos das pernas e coxas demoram em média um mês para estar no ponto para nova tortura, enquanto que axilas e virilhas são de quinze em quinze dias.. isto lá é vida? Escravas do pêlo, é o que nós somos! Nós mulheres ajuizadas e obedientes da sociedade. Porque existem praí muitas levianas badalhocas com sovacos cabeludos, que se estão nas tintas para estas merdas. São felizes assim, peludas e fofinhas.
Esclareço agora os meus queridos leitores sobre o facto de eu não ter feito hoje as minhas delicadas axilas. Vou finalmente aderir ao método da fotodepilação e não quero saber de mais nada. Vou chorar, vou berrar (porque aquilo dói), mas vou matar os cabrões dos pêlos de uma vez por todas! Harre gaita!

Já que falamos em pêlos..
Não posso deixar de comentar a nova moda que praí anda.. Depilação Artística.
Todas fazem, vocês não?
- Olha miga, hoje faço anos de casada com o meu Tóni! Sabes que mais? Vou fazer-lhe uma surpresa! Vou desenhar uma pantera no meu pipi!



Mas que rica ideia.. não sei porquê, mas a mim não me convencem muito, cheira a pecado, é leviano.. também não digo para andarmos todas com o mato grosso selvagem, mas minhas amigas uma pantera é foleiro à brava!Uma obra de arte ainda vá que não vá, do género, ter a reprodução da Mona Lisa na pacharreca.
Olha isso é que era! Pacharrecas artísticas! Pacharrecas de qualidade!

*suzette*

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Finalmente

finalmente aderi suzette!!!!
Isto n tá a ser fácil pq ando um bocado perdida aqui nisto...loira!
dps tens de me dar umas aulinhas!

pronto, é só para dizer q, a pedido de várias famílias aderi à blogmania!

querida amiga suzette adorei o nosso perfil! diz mt sobre nós...;)

* anicas*

A minha primeira vez

Olá! Sou a Rosette e esta é a minha primeira vez como blogger. Isto de facto é fantástico e quero deixar aqui o meu sincero agradecimento a minha querida amiga Suzette, que tem insistido para eu participar mais activamente e eu nicles, rien de rien, niente. Grande erro. Este é o primeiro passo para a fama!
Não me quero estender em longas conversas, mas queria partilhar com todos vós, que estou doente e até estou de baixa. Estou mesmo doente, com febre e tudo, e imaginem, é uma infecção respiratória que não se sabe muito bem de onde vem. Não, não é gripe das aves.
Queria só deixar aqui um apontamento que julgo ser importante não deixar passar em branco e que ninguém do nosso vastíssimo público fiel e atento comentou, que é: Se não quer que os seus sapatos a magoem, não magoe os seus sapatos. Portanto, queridas leitoras, vamos lá prevenir os bicos de pagagaio, a escoliose e o pé chato e, por favor, compre calçado adequado ao seu peso e ao seu andar.
Estou mesmo doente, vou terminar porque tenho umas dores de cabeça que me atormentam.
Goodbye.

*rosette*

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Uma data de Xupistas!




Insultos, desenhos ou poemas fazem parte de cerca de 43 mil boletins
texto retirado do jornal metro do dia 27 Janeiro de 2006


"José Mourinho não era candidato presidencial, mas isso não impediu o treinador do Chelsea de arrecadar as preferências de vários eleitores que, no domingo passado, foram às urnas. Palavrões,
mensagens de apoio, poemas agrafados, desenhos inocentes ou acintosos. De tudo um pouco pode ver-se e ler-se nos cerca de 43 500 votos nulos das últimas presidenciais. Sabia, por exemplo, que os eleitores de Jerónimo de Sousa têm um orgulho desmedido no candidato? Muitos fizeram questão de inscrever a cruz no quadrado e assinar por baixo. . . para que conste. “Vários eleitores votaram e assinaram por baixo. Aconteceu, sobretudo, com quem votou em Jerónimo de Sousa”, conta ao “Portugal Diário” a juíza Sónia Kietzmann, presidente da Assembleia de Apuramento Distrital de Vila Franca de Xira, que analisou os boletins de Amadora, Azambuja, Loures, Odivelas e Xira. Os chifres, as cruzes de alto a baixo, as frases “vocês são uns aldrabões”, “chulos”, “vão trabalhar” ou “tachos”, já são um clássico em todas as eleições, mas outra magistrada, da Assembleia de Apuramento de Oeiras, que analisou os votos dos concelhos de Cascais, Oeiras e Sintra, não contém as gargalhadas ao recordar a imaginação
dos eleitores. Uma eleitora de Sintra resolveu levar um poema de casa. Agrafou-o ao boletim de voto;
outro utilizou todos os quadrados do impresso para escrever um palavrão de seis letras. Mais candidatos houvesse e maior seria o palavrão!
O espírito mais analítico de um eleitor de Cascais levou-o a descrever a situação de cada candidato. Os comentários até revelavam acutilância e cultura geral qb. Pena que o arrazoado tivesse sido escrito no boletim de voto que acabou, obviamente, invalidado. No concelho de Gaia, um eleitor desenhou uma cruz
perfeitinha no quadrado pretendido, mas sentiu necessidade de explicar a decisão. “Voto neste porque é o que tem ideias mais firmes.” Quem não gostou da ideia foi a Assembleia de Apuramento Distrital de Gaia/Gondomar, que invalidou mais este voto.
Os eleitor saudosista pede “ao Dr. Salazar que nos proteja”, o monárquico escreve “Viva o Rei” e a devota de Francisco Louçã pede favores ao candidato no verso do boletim. “Senhor Dr. Louçã, se for eleito por favor tenha em conta as nossas necessidades, porque existe muito desemprego no país.” Um pedido
fatal para o candidato apoiado pelo Bloco de Esquerda, que aqui perdeu mais um voto... e logo de uma
apoiante fervorosa.
Na Amadora muitos eleitores votaram SLB, figura conhecida, apesar de não estar na corrida. O mesmo não poderá dizer-se de um tal “Osvaldo”, que recolheu a preferência de um interessante número de eleitores.
Muitos agem deliberadamente para anular os votos, mas a juíza Sónia Kietzmann ficou “chocada com o número de votos nulos por desconhecimento”.
Dos cerca de cinco milhões e meio de votos nas eleições presidenciais de domingo, cerca de 43 500 foram anulados. Corresponde a voto nulo, o boletim com mais do que um quadrado assinalado, com cortes, rasuras ou que contenha quaisquer escritos. Um cidadão de Sintra deixou mensagens ersonalizadas aos candidatos. “Ah poeta”; “És velho, vai descansar”; “És um demagogo”, são apenas alguns exemplos.
CLÁUDIA ROSENBUSCH"

Viva L'America!


Muito bom...
Mas muito bom mesmo o filme que vi no passado domingo na tvi...
Óptimo! De comer e chorar por mais!
“The Core”... um mimo.
A acção passa-se mais uma vez nessa grande nação que são os Estados Unidos da América. Tá tudo muito bem, tudo na boínha, quando dois especialistas físicos-geografos-químicos e o diabo a quatro são chamados pelo governo americano porque tinham morrido não sei quantos homens em simultâneo e não se sabia porquê. Eis que o chico esperto do professor com pinta de Viggo Mortensen diz, Hum não será porque todos esses coitados usam peacemaker?? Isto enquanto um diabo esfrega um olho. Ao que o general responde, Brilhante não existe motivo então para preocupação.(Uff! Ainda bem..) Pensávamos que se tratava de nova arma química criada pelo o inimigo (qual?? não interessa. É o inimigo, pronto.) Mas eis que o professor solteiro e janota desconfia e vai para o seu laboratório e desata a escrever à bruta no teclado a olhar para o monitor e a uma velocidade alucinante e descobre.. é verdade.. ele descobre que ...Vamos morrer todos dentro de um ano!!!!! (ohhhhhhhhhhhh) O mundo inteiro está condenado!! Vamos morrer!! Porque o gajo descobriu que o núcleo da Terra parou de girar, e isso é muito mau, digamos que péssimo porque é a rotação do núcleo da Terra que mantém o planeta estável, ou seja, regulariza a camada do ozono, salva-nos das tempestades estáticas e evita que morramos queimadinhos e esturricados pelo sol.
A América tem a obrigação de salvar o mundo, ela sabe e tem o poder. Não faz mais nada, reúne uma super-mega trupe de especialistas em diversas áreas. Não pensem que se esqueceram de nós europeus. Não, nós estamos lá representados por um francês especialista em armas, mais propriamente, bombas. O resto são americanos...
Vão buscar a Hilary Swank que faz papel de astronauta frígida (e brilhante! No início ela aterra um vaivém espacial no meio de uma cidade.. e ninguém morre), e mais um velhadas e um outro cientista, mas este faz papel de convencido que é para as meninas torcerem pelo bom que imita à brava o Viggo Mortensen.
E blá,blá,blá passando à frente.. eles constróem um berbequim gigante, trepam lá pra dentro, são despejados no alto-mar e começam a furar, a furar, a furar..
Vão parar a um nível do núcleo que é composto por cristais e é oco. Coiso e tal, tá tudo calminho, mas o tipos precisam de vir cá fora porque um tem de ser o primeiro a morrer no filme, e então escolhem lá um tipo que vai arranjar não sei o quê e de repente começa a emergir um rio de lava e o sr. comandante não faz mais nada, fica a olhar, vira costas ri-se um pouco e leva com um pedregulho no meio dos cornos, escorre-lhe sangue da boca, depois tropeça e é engolido pela lava... (que bom)
Avançando.. enquanto se deslocam a uma velocidade estonteante pelo centro da Terra dentro do berbequim gigante percebem que afinal as bombas que levam não são suficientemente potentes e, para serem potentes, têm de separá-las e envia-las individualmente em compartimentos isolados do berbequim (ou seja, vão foder o berbequim todo.. e tão caro que ele foi..). Bom, para separar os compartimentos é preciso ir alguém abrir uma escotilha qualquer manualmente num local com temperaturas altíssimas (tipo, mais de 1000ºC). Lá se oferece um tipo e tal que vai lá no seu fatito térmico e começa a não conseguir respirar (porque será), mas ainda se consegue arrastar até à alavanca com os pés a derreter e pronto, fica todo queimadinho. Para acabar com o sofrimento do suicida, lá os compinchas decidem acelerar a morte e carregam num botãozinho que basicamente lança uma labareda gigante e finito! (antes disso morreu outro desgraçado todo esmagadinho num compartimento).
Enfim acelerando muito a história (que eu não quero aborrecer os meus leitores), morrem todos menos o casal maravilha, prof. janota + astronauta frígida. Existe uma beijoca pelo meio, claro. Lá fazem explodir aquela merda, o núcleo voltou a rodar, os americanos salvam o mundo e nós europeus e o resto do mundo tão ingénuos nem nos apercebemos de nada...somos uns tolinhos.
E é assim.. filmes desses é o que a malta precisa, carregados de emoção e amor à bandeira americana.
*suzette*